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Coesão textual em diferentes gêneros do discurso
Grande parte dos alunos conclui a educação básica sem desenvoltura na escrita e na leitura de textos. Um dos fatores responsável por isso é a pouca atenção às questões de coesão e de coerência textual nas aulas de Língua Portuguesa. Segundo Antunes (2005), é comum ouvir referências muito vagas em relação à coesão e à coerência, referências essas muitas vezes imprecisas diante daquele texto não muito bem formulado, com pouca clareza; ao qual atribuímos falta de coesão e/ ou de coerência, sem na maioria das vezes identificar qual é a falta do tipo de recurso coesivo, nem onde exatamente se encontra. No trabalho com os alunos em sala de aula, é preciso mostrar onde estão os problemas e, sobretudo, indicar possibilidades e pistas de como eles podem ser resolvidos.
Outro fator relevante é que os recursos coesivos, tais como pronomes, conjunções, preposições, advérbios, entre outros; vêm sendo abordados nas aulas de Português de forma descontextualizada, ou seja, fora dos textos . Não tem sentido aprender noções sobre pronomes, por exemplo, se não se consegue perceber que função ele exerce para a coesão e coerência do que se pretende dizer e se não se sabe usá-los em textos orais e escritos.
Ainda segundo a autora, persiste nas aulas de Língua Portuguesa a falsa ideia do uso do texto , quando na verdade os textos não chegam a ser objetos de estudo, uma vez que são utilizados apenas para neles reconhecer a unidade gramatical em estudo ou retirar uma ocorrência de tal unidade. Antunes afirma que " O texto deve permear, assim, toda e qualquer atividade da sala de aula de língua( da mesma forma que ele permeia toda e qualquer atividade da nossa atuação social)."
Desse modo , ao tomar os gêneros como ferramenta para o trabalho em questão, deve-se estar consciente do objetivo a ser atingido: O aprimoramento das competências no que se refere à leitura e produção textual e seus recursos de coesão e de coerência, a partir da exploração textual da gramática , ou seja, de um estudo de como as categorias e regras gramaticais devem ocorrer nos textos para que eles possam ser bem desenvolvidos.
PÚBLICO ALVO: Alunos do primeiro ano do Ensino médio

O VERBO E A CONSTRUÇÃO DO TEXTO: COESÃO PELA ASSOCIAÇÃO SEMÂNTICA
A função do verbo vai muito além dos paradigmas de conjugação, estudo dos tempos e modos, das regras de concordância com o sujeito e expressa muito mais do que indicam suas flexões em número e pessoa. O verbo é a estrutura fundamental para que se forme uma oração, é em torno dele que todas as palavras se organizam, e é também através do uso do verbo que o falante/leitor se situa em relação ao outro estabelecendo relação temporal com a realidade.
Assim como os substantivos são fundamentais para a construção de qualquer texto, já que expressam " as coisas de que se fala", o verbo é exatamente " o que delas se diz. A associação semântica entre palavras dentro do texto são de muitos tipos e concorrem significativamente para criar laços que promovem a continuidade e a progressão do texto coerente. De fato os substantivos se evidenciam mais que as outras classes gramaticais na questão dessa associação semântica, entretanto os verbos também podem ser os nós de sentido em um texto e, desse modo, funcionarem coesivamente.
Objetivo geral: Ampliar as opções de estudo do verbo e de suas funções sintático-semânticas, indo além de percorrer os caminhos da conjugação ou possibilidades de complementação, visando a sua funcionalidade e importância na construção de sentido nos textos.

LEITURAS DO NOSSO BRASIL
Leituras do nosso Brasil é um projeto que visa estudar a língua de maneira prazerosa e significativa. Por esse motivo serão utilizados textos de diversos gêneros literários e discursivos para que possamos "viajar" pelo Brasil no tempo e no espaço. Buscando, desse modo, despertar o interesse dos alunos pelo estudo da língua em uso real, pelo aprimoramento da leitura e da escrita e pela pesquisa.
SUAS ESCOLHAS FAZEM VOCÊ
A arca de Noé foi um projeto realizado com o objetivo de facilitar o aprendizado da leitura e da escrita.Na verdade foi bem mais do que isso... A intenção era propiciar às crianças um ambiente onde eles percebessem o ato de ler e escrever como algo prazeroso e presente em nossas vidas, afinal produzimos textos o tempo todo e lemos muito mais do que imaginamos!
Meu desejo não era o de ensinar apenas a ler e escrever palavras e textos, mas , acima de tudo, que eles soubessem que as palavras têm asas e que podem nos levar a qualquer lugar! Ou seja, que é por meio das palavras ( e de outros signos) que conhecemos o mundo e suas diversas linguagens.
Obs.: Este projeto foi criado pela professora Marcia Monção e adaptado por mim.
A arca de noé
Projeto: Lá vem história

APRESENTAÇÃO
O projeto "Lá vem história..." busca desenvolver o gosto pela leitura e a aquisição da escrita a partir do contato com textos de diversos gêneros ( clássicos da literatura, contos , fábulas, lendas, parlendas, anúncios, notícias, músicas, teatro etc) .
O fundamental é proporcionar um ambiente socializador e que o acompanhamento do professor junto aos alunos, seja contínuo e diagnosticador, isto é, uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e as dificuldades dos alunos em seu dia-a-dia.

Projeto: Cantigas de ler e escrever
Apresentação:
Cantar é maravilhoso! As cantigas são muito importantes, pois pertencem à tradição oral e são transmitidas de geração a geração.
Ao estabelecer relações entre o escrito e o oral, os alunos avançam nas habilidades de leitura, escrita e interpretação do próprio texto.
O projeto possibilita que os alunos realizem um trabalho coletivo, onde todos estejam envolvidos, provocando situações em que os alunos se ajudem mutuamente no processo de aprendizagem e incentivando a participação.
Do escritor ao aluno leitor-escritor
Apresentação:
O projeto traz a proposta de desfragmentação do ensino da Língua Portuguesa, visto que ele vem sendo segmentado em : Literatura, gramática e produção textual. O mesmo propõe, então, que essa divisão seja desfeita e que o ensino da língua tenha como base a produção e análise textual, no sentido mais amplo que isso possa ter.
Segundo Edgar Morin:
O pensamento que recorta, isola, permite que especialistas e experts tenham ótimo desempenho em seus compartimentos, e cooperem eficazmente nos setores não complexos de conhecimento, notadamente os que concernem ao funcionamento das máquinas artificiais; mas a lógica a que eles obedecem estende à sociedade e às relações humanas os constrangimentos e os mecanismos inumanos da máquina artificial e sua visão determinista, mecanicista, quantitativa, formalista; e ignora, oculta e dilui tudo que é subjetivo, afetivo, livre, criador. (MORIN, 2008, p. 15)
